segunda-feira, 30 de maio de 2016





Ultimas Cartas

Mandei cartas para ti,
pensado que  iria , saber do meu amor.
Sei que me esperou  mas pela longa espera ,
não sei mais  se você , ainda   estará !
Sentado na beira , do caminho na estrada com  pequenos.,
pedregulhos, porque imagino que , os carros ainda tem dificuldades,
para passar por lá.
Vejo você , meu poeta  declamando poesias, declamando suas trovas ,
em algum lugar , da cidade.
Ainda neve ai ?
O frio que congela seu corpo .
me aquece o coração de tantas saudades.
Não estou ai , porque não quero!
Viajei tantos oceanos , só para ir ao seu encontro.
Mas a vida  nós, da tantos motivos para demorar.
A  as tantas  cartas que , mandei para contar  minhas , aventuras,
passei por lugares lindos, onde as flores perfuma o ar, onde o outono,
e lindo .
Mas querido o inferno  è  mais frio que o seu ,
lembre-me , de quando juntos dormiamos , abraçados .
e meus pés frios, eu esquentava aos teus.
Esta é minha ultima carta.
desculpa pela demora, fui pega , pela fome, pela gripe.
e no meio do caminho já chegando , sofri um acidente,
 E morri e hoje .
Conto a minha ultima memoria.
Mas te amarei para sempre .
E esperarei na eternidade.

Delma Guimaraes
autora


Solidão

Vendo esta paissagem .
Me lembro de mim mesma .
sozinha triste  sem ninguem.
Guardo esta imagem  aqui para lembrar.
que mesmo o vento  quando  passa.
 Tem a companhia , das flores  das folhas .
Sempre vão embora  com ele
Mas em outro  outono  voltam
Para lembrar que , jamais estará sozinho

Delma Guimaraes 
autora




Riscos

Pensamentos feito vento
Transformados.

Em uma alma aflita ..

O sangue ,da pele que em mim devora.

Amores fugitivos, sonhos roubados .

vagueiam o silencio de uma , noite fria .Fragil pela eternidade.

Minha cor branca, da aquele impacto .

Não ! não tenho a cor da esperança .

Sou apenas saudade.
Delma Guimaraes
autora

sábado, 21 de maio de 2016

Resultado de imagem para poemas lindos de paixão

Vem me Vêr

se voce vinhece me ver.

Ao cair da tarde, ou A noite ?

ficaria feliz com seu abraço




Se voce vinhece me ver.

eu falaria , poemas , ou trovas .

cantaria para sua alegria
so para te ver de novo.

Se tu viesses ver-me

te mostraria o ceu estrelado.

a lua grande, bonita e eu nua.

te desejando sonhando acordada.



Eu cansada, já de tantas saudades.Declaria para ti todo meu amor

guardado.



Se voce vinhece me ver.

falaria ao mundo que sem

 voce,morria em segundos.





se vinhece me ver,

te daria o sol.

e tudo que ha no mundo.

vem meu lindo eterno namorado.

E me faça sua.





esta hora é magica.

me faça seu abrigo.

neste conto encatado, seremos eternos ,

muito mais que amigos.





Se vinhece me ver .

deitaria em seus braços.

dormiria um sono tranquilo.

meu doce amado

Delma Guimaraes

autora

Saudades
 
 

Saudades! Sim... talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!

Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!

Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!

E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!

                     Florbela Espanca

Os versos que te fiz

Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer!
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.

Têm dolência de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer!

Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz!

Amo-te tanto! E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!

                                    Florbela Espanca

 Amor Eterno

“Nosso amor é aquele sentimento forte, único e verdadeiro, que mesmo com o passar do tempo e com a distância que existe entre nós, jamais se desgastará, pois pertencemos um ao outro, juntos em um só coração. Te amo.”
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A Dor

Augusto Branco

Crescer dói...
Você pode ter as melhores instruções do mundo e seguir uma vida tranquila, mas você só conhecerá a tua força e a tua sabedoria quando fores submetido a dor, ao sofrimento.
A dor é uma mestra cruel. Ela cega, revolta, magoa, fere no mais íntimo de teu espírito, mas se conseguires vencer a escuridão da dor, resplandecerá em ti a luz de uma pessoa vitoriosa, dona de uma felicidade calma e ao mesmo tempo contagiante, típica das pessoas que já conhecem bem este mundo.
Mas o sofrimento não acabará.
O mundo continuará tendo sua natureza fascinante, linda, amarga e cruel. E não faltarão forças que tentarão te colocar de joelhos - a diferença é que neste momento, você não cairá mais.
Você terá vencido a dor, e agora apenas a paz e a felicidade te esperarão.
" Alma nua"

terça-feira, 17 de maio de 2016



Apesar do entardecer
 
APESAR DO ENTARDECER

Repito recordações vezes sem conta,
e o peito me dói
Fugaz como um sonho o tempo se foi.
O tempo que passou assim...
Vou ficar tranquila, serena,
sem pena de mim!

Não vou falar das incertezas que sinto
Aqui no final de todos os finais
O meu céu é já indistinto.
Meu sonho a vida pisou demais.

Aqui o meu grito já chega confuso
A vida passou como uma enxurrada
O tempo se apoderou dela como intruso
Um pássaro predador que passa e não deixa nada!

O pensamento em estardalhaço me põe a tremer
Nele sinto o rufar de tantos tambores
Às vezes apenas o gemido, dum bicho qualquer
Que ferido se deixa arrastar de dores.
Hoje me deixo completamente absorvida
Dialógo com as minhas vidraças
Dentro deste velho peito reconforto a Vida
Apesar do entardecer... esqueço as ameaças.

rosafogo

Sonho de Amor
SONHO DE AMOR

Mas a perder-te fico se eu olhar para trás
Aproximam-se nuvens negras no céu da tarde
Que choram no meu peito onde o frio se faz
Onde o sonho vivido é já cinza da saudade.

Faz eco meu grito que no tempo se espalha
Com a força veloz com que quer apanhar-te
Trago ao peito com teu retrato uma medalha
E no coração um amor cego que quero dar-te.

Nas minhas tranças pretas trago ainda a fita
E no dedo o anel que no aniversário me deste
Se lembras o vestido de florzinhas era de chita?!

Meus seios laranjas que não perdias de vista
Minhas mãos fadas ternas que sempre quiseste
Começou a escurecer...o olhar já não te avista.

rosafogo

 Escrevendo... no livro da vida...

Escrevendo... no livro da vida...


Escrever é a arte de criar
Um mundo onde podemos sonhar
A vida é ícone digital
Que nos faz fado traçado
De um fardo poetizado
Onde tudo temos
E tudo podemos...

Num livro de páginas em branco
Onde todos os dias
Temos o direito de escrever
Novas páginas,
E neste livro em branco
Onde escrevemos nossas emoções
Contidas e incontidas...

Folhas escritas de toda uma vida
Recheadas de amor,
alegrias,
Saudades,
Tristezas
E dores...

Nuances de todas as cores
Pintadas na tela dos sentimentos
Num despertar em plenitude
De um livro chamado vida
Aquarelado pela poesia
Do nosso dia a dia...

Onde no solstício do inverno
Temos o acalorado sol
Inda que um oceano que inunda
Nossas veias de átomos de dor
Nas vertentes do coração
No prazer ardente
Que nos faz vibrar
Na energia vital...

No verão que o sol impera
No leste do existir
E nos faz ver o motivo
Do existir
Multiplicando as moléculas
De ar que nos faz respirar...

No outono que as folhas secas
Caem da árvore da vida
E nos faz renovados
Como águia em sua renascença
Olhando tridimensionalmente
Com 3 fóvias do olhar...

E na primavera do existir
Que nos faz habitantes
De um jardim,
Que precisa ser regado,
Cuidado todos os dias
Para que possamos renascer
No amanhecer feliz
E mostrar o que viemos
Fazer aqui...
Decifrar a esfinge do ser
E...
AMAR...

Somente a crença

             Somente  a  crença
Teu nome?
Eu esqueci
Tropeçando,caminhos
Difícieis eu
Cai
Pedregulhos sem orgulho
Vivi
Noites escuras
Sem lua
De amores nua

Somente a crença
A esperança que
Vença
Então percebo,eu
Vi
Que nesse redemoinho
Meu
Eu,tão somente
Eu
Sobrevivi

Nereida

carta de mar

"Teu, para sempre, encantadora dama, enquanto a máquina deste corpo me pertencer."

(Hamlet) Cena II, Ato II

diz-me, por que tem de ser assim? qual revolta de asa voltando-se.. ou revolta. qual ensaio falho de um sorriso acabrunhado.. um lapso, até! tal fosse uma outra mera ilusão. diz-me da tua parte que te renega o próprio ventre.. que te apega aos sonhos alheios de outras poças que não te compreendem. que não te podem ser e ver! diz-me dessa tua ignorância fingida em não notar o lado dessa tua grandeza excessiva.. o teu espaço mediante à tua fome, então.. diz-me da tua partida. destas águas ilhadas de si. qual inferno perante-ato ao rumo de não achar-se a pertencer.. diz-me onde te param os pés! onde te comovem os teus olhos mareados qual te fosse este, o teu próprio nome. diz-me da tua rebeldia insana em não querer ser feliz.. dessa onda farta de tristeza nefasta a reinar-te em letras afogadas de mágoa.. diz-me da tua mágoa! grita.. esperneia e diz horrores, mas..

diz.
aos diabos, todos eles!!
aos letreiros dos cegos e burros, ora.. não te são, mar..
eles, todos eles..
não
te
são.
  
 Porta Retrato
As fotografias guardadas
Em gavetas ou caixas perdidas
Lembranças gélidas, surradas
Felicidade outrora vivida

Não se nega o sabor dos encontros
E o dissabor dos enganos
Revivem-se imagens guardadas
Da morte de tantos planos

Desbotado maior ficou o passado
Despetaladas as flores no vaso
O tempo não socorre quando queremos
O retorno dos passos ao acaso

Sorrisos forçados ou não
Registros em ângulos e closes
Gestos, épocas e lugares
Tantos clicks de tantas poses...

O porta-retrato ficou vago
Não há fotos por merecer
Novas fotos trarão o tempo
Tantos momentos pra se escolher...
 
Passado 

Em algum lugar ficará guardado
Lembranças que vivem em mim
Sorrisos, flores desenhos rasgado
De um passado que teve fim.

Corre as horas voa o tempo
Dias floridos, outros sem cor
Mas gravado ficará o momento
De alegria encontros e amor.

Quisera ser tudo diferente
Foram palavras de puro mel
Amor não se compra com suborno
Pois é presente vindo do céu.

 Coração pequeno e encarcerado
Adora brincar com os sentimentos
Nem todos vivem cegos e de pecado
Ainda abrirá teus olhos desse tormento.

Mesmo assim te desejo o melhor
Pois nunca quero te ver sofrer
E mesmo que me deseje o pior
Nunca irei te esquecer.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Súplica (II)

Olha pra mim, amor, olha pra mim;
Meus olhos andam doidos por te olhar!
Cega-me com o brilho de teus olhos
Que cega ando eu há muito por te amar.
O meu colo é arrninho imaculado
Duma brancura casta que entontece;
Tua linda cabeça loira e bela
Deita em meu colo, deita e adormece!
Tenho um manto real de negras trevas
Feito de fios brilhantes d`astros belos
Pisa o manto real de negras trevas
Faz alcatifa, oh faz, de meus cabelos!
Os meus braços são brancos como o linho
Quando os cerro de leve, docemente…
Oh! Deixa-me prender-te e enlear-te
Nessa cadeia assim etemamente! …
Vem para mim,amor…Ai não desprezes
A minha adoração de escrava louca!
Só te peço que deixes exalar
Meu último suspiro na tua boca!…
Florbela Espanca
 
Sombria

Sou como você , nem louca meio normal.

A quem me! despreza
Sobre o chão me deito.

Em rios e lados , me afogo.

Me banho de vinho e aos desejos .
Sou como você. um riso engraçado!

Um vento a soprar meu rosto.

Olhar puro enfeitiçado.

Noite sem luar.

Me visto de preto.

Para esconder , minha dor .

Pois meu coração sangra, de tristeza.

Procurando o toque do amor.

Delma Guimaraes

autora

Pensamento  2

 Se eu te pudesse dizer Aquilo que nunca te direi
 Tu terias que entender Aquilo que nem eu sei”




 Pensamento
 
Afinal se coisas boas se vão é para que coisas melhorres possam vir.
Esqueça o passado , desapego é o segredo 

sexta-feira, 6 de maio de 2016

My Way

And now the end is near
So I face the final curtain
My friend, I'll say it clear
I'll state my case of which I'm certain
I've lived a life that's full
I've traveled each and every highway
And more, much more than this
I did it my way
Regrets, I've had a few
But then again, too
few to mention
I did what I had to do
And saw it through without exception
I planned each charted course
Each careful step along the byway
Oh, and more, much more than this
I did it my way

Yes, there were times, I'm sure you know
When I bit off more than I could chew
But through it all when there was doubt
I ate it up and spit it out
I faced it all and I stood tall
And did it my way
I've loved, I've laughed and cried
I've had my fails, my share of losing
And now as tears subside
I find it all so amusing
To think I did all that
And may I say, not in a shy way
Oh, no, no not me
I did it my way

For what is a man, what has he got
If not himself, then he has not
To say the words he truly feels
And yes the words he would reveal
The record shows I took the blows
And did it my way
The record shows I took the blows
And did it my way
 Elvis presley

Talvez eu não tratá-lo
É tão bom como eu deveria ter
Talvez eu não te amo
Tão frequentemente como eu poderia ter
Pequenas coisas que deveria ter dito e feito
Eu simplesmente nunca teve tempo ...
Você sempre esteve na minha mente
(Você sempre esteve na minha mente)
Você sempre esteve na minha mente...
Talvez eu não tenha te abraçar
Todos aqueles momentos solitários
E eu acho que eu nunca te disse
Estou tão feliz que você é minha
Se eu fizer você se sentir segundo melhor
Menina, eu sinto muito, eu estava cego ...
Você sempre esteve na minha mente
(Você sempre esteve na minha mente)
Você sempre esteve na minha mente...
Diga-me, diga-me que
Seu doce amor não morreu
Dá-me, dá-me mais uma chance
Para mantê-lo satisfeito, satisfeito ...
Pequenas coisas que deveria ter dito e feito
Eu simplesmente nunca teve tempo
Você sempre esteve na minha mente
(Você está sempre na minha mente)
Você sempre esteve na minha mente
Você sempre esteve na minha mente...
Talvez eu não tratá-lo
É tão bom como eu deveria ter
Talvez eu não te amo
Tão frequentemente como eu poderia ter
Talvez eu não tenha te abraçar
Todos aqueles momentos solitários
E eu acho que eu nunca te disse
Estou tão feliz que você é minha
Talvez eu didn`t tratá-lo ...
É tão bom como eu deveria ter ...
Rosa de Saron
 
Acho que eu devo sofrer de um distúrbio
Eu enxergo e não consigo ver
Eu quero enxergar
Alguém transforme este lugar

Mas não há nada no país
Não há vontade de mudar,
Não há zelo, só há medo no ar
Se o povo não conhece a própria história
Está condenado a repeti-la

Não quero acreditar

Até quando as mãos estarão tão fechadas?
Até quando estarão nossos braços cruzados?

Há um lapso ao vento
E há uma fenda aberta
É onde eu quero estar

Acho que eu devo sofrer algo estranho
Uma espécie de tragicomia
Bem me quer, mal me quer
A cômica e trágica flor vazia

A nossa ordem é um exílio
E o progresso é apenas um suspeito, autor desconhecido
Tentando abafar um caso antigo
Vendendo uma ideia de alívio

Eu quero perguntar

Por que não estender nossas mãos tão fechadas?
Por que não descruzar nossos braços cruzados?
Há um lapso ao vento e há uma fenda aberta
É onde eu quero estar

Poderia me apegar ao ego e abandonar este lugar
Mas resolvi ficar um pouco mais
Quem sabe eu não provoque um incêndio por aí...

domingo, 1 de maio de 2016

A importância da vida

"Deus costuma usar a solidão para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva para que possamos compreender sobre o
infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio, quando quer nos mostrar a importância
da aventura e do abandono.
Deus costuma o usar o silêncio para nos ensinar sobre a responsabilidade
do que dizemos.
Às vezes usa o cançaso, para que possamos compreender
o valor do despertar.
Outras vezes usa a doença, quando quer nos mostrar
a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo, para nos ensinar a andar sobre a água
Às vezes usa a terra, para que possamos compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, para nos mostrar a importância da vida."
Fernando Pessoa
amore platonico


Sono solo una persona
O anche chiunque
Forse qualcuno invisibile
Che ammira la distanza
Nessuna speranza
Da un giorno diventare visibile
E voi?
Tu sei il motivo
Il mio mattina
E la mia angoscia
al calar della notte
Tu sei il giocattolo costoso
E io il povero bambino
Il ragazzo solitario che vuole ciò che non può
Proprietario di un amore sublime
Ma colpevole di volerlo
Come uno che guarda nella finestra
Ma non si può mai avere
So che tutti i tuoi dolori
e gioie
Ma si sa nulla
Nessuno della mia debolezza
Nessuno di mia vigliaccheria
Nemmeno che esisto
E come un film banale
Tra l'aiuto e l'attrice protagonista
Il mio ruolo era irrilevante
di giocare opposto
alla fine
alla fine
alla fine
Delma Guimaraes