sexta-feira, 18 de abril de 2014


Um grito de mãe na tempestade, um morto

não identificado, uma janela

na noite do hospital, um pé descalço,

a tecelã tossindo

sob a rosa de seda, ou uma bandeira

no enterro do operário, todo o drama

nos fere, nos afoga

em fundas cogitações e paralelos.

A angústia do povo acende a dor que não escutamos..

de nossos poemas solidários.
Grita meu coração de tristeza, querendo um mundo melhor .
O que adianta roupas de grife, joias,casas bonitas fartura,
Veja a África? a fome no mundo.
Gritos de criança inocentes, doenças.luxuria.
O que fazemos diante de tudo isto?
Não é só doença que mata, a fome mata, doenças mata.
Mas o maior vilão é a indiferença, o descaso.
Sou poetisa, escrevo o amor..
O que meu coração quer, justiça..
Chega de guerras, levando com meus, poemas a bandeira da paz..
Mesmo aqui em terras distantes,levo o socorro da minha voz..o
Delma Guimarães
 autora


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