sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015


Na despedida - com pressa -
escrever me prometeste.
Esqueceste da promessa,
ou apenas me esqueces-te?



Não há remédio: estou doente.
É doença este amor por ti!
Não te esqueço, e justamente
por pensar que te esqueci.


Não voltes, pois se voltasses
não me verias aqui...
É que hoje sou muitas faces,

mas, por dentro, já morri...


JG Araujo

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