Outubro
Deitara-me na terra e olhava em frente
os infinitos campos
que o outono recobria com a amarela
doçura do seu claro sol no poente.
O arado lento paralelamente
abria a terra escura e boa, aquela
terra onde a mão que lança, a vida.
de seu ventre violado honradamente.
Pensei tirar o coração lança-lo
cheio do seu sentir alto e profundo
Deste chão terno.
E ver, se com parti-lo e com semeá
a primavera revelava ao mundo
a árvore pura de um amor eterno....
Nenhum comentário:
Postar um comentário