terça-feira, 2 de julho de 2013

Outubro

                                             Outubro
Deitara-me na   terra e olhava em frente
os infinitos campos 
que o outono recobria com a amarela
doçura do seu claro sol no poente.

O arado lento paralelamente
abria a terra escura e boa, aquela
terra  onde a mão que lança, a vida.
de seu ventre violado honradamente.

Pensei tirar o coração lança-lo
cheio do seu sentir alto e profundo
Deste chão terno.

E ver, se com parti-lo e com semeá 
a primavera revelava ao mundo
a árvore  pura de um amor eterno....

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