
Outubro
Deitara-me na terra e olhava em frente
os infinitos campos de castelo
que o outubro recobria com a amarela
doçura do seu claro sol no poente
O arado lento.
Abria a terra escura e boa , aquela
terra onde á mão que lança, a vida.
de seu ventre violado honradamente
Pensei tirar o coração lança-lo
Fora para longe
bem fundo
Ou reparti-lo
semeá-lo
E revelar ele ao mundo
E se na primavera florescer
Será a árvore pura de um, amor eterno..
Delma Guimarães
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