
Soneto
Do coração que geme e s´estertora N´ânsia letal que mata e que o devora E que tornou-o assim, triste e descrido. Ouvi, senhora, amei; de amor ferido, As minhas crenças que alentei outrora Rolam dispersas, pálidas agora, Desfeitas todas num guaiar dorido.
E como a luz do sol vai-se apagando!
E eu triste, triste pela vida afora, Eterno guerreiro caminhando,
Revolvo as cinzas de passadas eras, Sombrio e mudo e glacial, senhora, Como um coveiro a sepultar quimeras!
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