segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Voz que se cala




Amo as pedras, os astros e o luar Que beija as ervas do atalho escuro, Amo as águas de anil e o doce olhar Dos animais, divinamente puro. Amo a hera, que entende a voz do muro
 E dos sapos, o brando tilintar De cristais que se afagam devagar,
 E da minha charneca o rosto duro.
 Amo todos os sonhos que se calam De corações que sentem e não falam, Tudo o que é Infinito e pequenino! 
 Asa que nos protege a todos nós! Soluço imenso, eterno, que é a voz Do nosso grande e mísero Destino!

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