sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

BARCO DO POETA



O barco de poeta
navega em águas nem sempre serenas,
na boca pequena dos versos e rimas
de seus ócios, ossos e vícios.
Atravessa fronteiras,
equilibra-se no precipício,
exorciza fantasmas,
vê caras retorcidas no espelho,
e dorme no leito dos sonhos
dos beijos de suas entranhas.


Texto: Roberto Passos do Amaral Pereira

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