domingo, 1 de dezembro de 2013

Impossível Não Amar

Escrevi outro dia que "o amor vive da incompletude e esse vazio justifica a poesia da entrega.

 Ser impossível é sua grande beleza. Claro que o amor é também feito de egoísmos, de narcisismos mas, ainda assim, ele busca uma grandeza - mesmo no crime de amor há um terrível sonho de plenitude.
 Amar exige coragem e hoje somos todos covardes".
Mas, o tudo  e inexplicável, o amor acontece quando você "cessa", por brevíssimos instantes.

A possessividade surgi, por um  segundos, ela fica compassiva. Deixamos o amado ser o que é o outro é só  em sua total solidão. 
Vemos um gesto frágil, um cabelo bagunçado, molhado um rosto dormindo, e isso desperta em nós uma espécie de "compaixão" pelo nosso desamparo.
Esperamos do amor essa sensação de eternidade.

 Queremos nos enganar e achar que haverá juventude para sempre, queremos que haja sentido para a vida, que o mistério da "falha" humana se revele, queremos esquecer.
Que somos mortais, e precisamos e devemos amar... 




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