segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Hoje, mais um dia
dessa minha jornada
em busca de me sentir feliz.
Mais um dia ofertado,
enrolado no branco a ser esboçado
o que ainda não fiz...
O que me escapa das mãos
e traz a sensação do inacabado os que não realizei.
Sentam-se à beira da cama,
projetam em minha ’alma
o que ela reclama
quando o dia termina
e há muito por fazer.
O amigo que não abracei,
a flor que jamais cultivei,
o vizinho que fica ao meu lado
e despercebido, nem é relembrado.
O certo mantido calado,
o errado bem alto, bradado,
e agora não têm mais razão de ser.
Certo ou errado?
Quem pode julgar ou ser julgado?
A tristeza de minha poesia
que às vezes mantém o leitor afastado.
A alegria que meu eu contagia
e em meus versos nem sempre é exaltada.
As lágrimas que deixo rolar
sem a humildade de as compartilhar...
A primavera que em mim existia
e hoje já não me encanta mais.
Quero com ela renascer...
Ser flor, ser cor ou simplesmente ser.
Hoje me é dado mais um dia...
Dia de ver os sonhos realizados.

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