O luar invade a casa
como uma serenata para cordas.
Na memória
essa lua olha
naquela sala antiga
o amor.
Nunca soube escrever o vento.
Se as palavras fossem bailarinas
sobre o papel
se o papel fosse árvore
em movimento
Impossível escrever o som
quando tudo é instrumento
:o céu, o mar, a terra
o corpo e seu alento.
Minto.
Não era a mesma lua.
Nem a mesma sou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário