Súplica
Olha pra mim, amor, olha pra mim;Meus olhos andam doidos por te olhar!Cega-me com o brilho de teus olhosQue cega ando eu há muito por te amar.O meu colo é arninho imaculadoDuma brancura casta que entontece;Tua linda cabeça loira e belaDeita em meu colo, deita e adormece!Tenho um manto real de negras trevasFeito de fios brilhantes d'astros belosPisa o manto real de negras trevasFaz alcatifa, oh faz, de meus cabelos!Os meus braços são brancos como o linhoQuando os cerro de leve, docemente...Oh! Deixa-me prender-te e enlear-teNessa cadeia assim eternamente! ...Vem para mim, amor... Ai não desprezesA minha adoração de escrava louca!Só te peço que deixes exalarMeu último suspiro na tua boca!...
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